sábado, 15 de abril de 2017

FAROL DE ITAPUÃ UM MONUMENTO HISTÓRICO EM MEIO AO AMBIENTE PRESERVADO



Os índios Patos (Carijós), parentes dos Guaranis, foram os habitantes primitivos do entorno da maior lagoa brasileira, ligação entre Porto Alegre e o Oceano Atlântico.
Em 1752, os primeiros açorianos que colonizaram Porto Alegre desembarcaram às margens da Laguna dos Patos e do Rio Guaíba, chegando em uma região que se destacava pelos seus enormes morros de pedras, ilhas, baías, praias e mata nativa, este local era chamado pelos índios Guaranis de ITAPUÃ, que traduzindo significa ponta de pedra, ITA de Ponta e PUÃ de Pedra.
Com a invasão da cidade de Rio Grande pelos espanhóis em 1763, a Capital da província de São Pedro do Sul (atual Rio Grande do Sul) foi transferida para Viamão, cujo porto daria origem à cidade de Porto Alegre. Desde então, com o advento da navegação, a lagoa dos Patos se transformou num movimentado corredor de transporte na região.
Para sinalizar o ponto onde o rio Guaíba encontra a lagoa, foi inaugurado em 1 de março de 1860 um farol, projetado pelo Tenente Coronel Jardim e executado pela comissão militar de engenharia da província. Na ponta de Itapuã, existiu também um forte erguido durante a guerra dos Farrapos (20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845).
A torre do farol tem a forma octogonal, construído em de alvenaria, tem 13 metros de altura e se levanta do centro da casa dos faroleiros. Seu equipamento luminoso era de luz fixa com alcance de 12 milhas, foi substituído em 1904 por um de maior alcance.
Os faroleiros foram dispensados em 1926 quando o farol passou a funcionar automaticamente com equipamentos a gás acetileno. Atualmente dispõe de lanterna de acrílico alimentada por energia solar.
Tendo em vista estar localizado dentro do Parque Estadual de Itapuã, uma área de preservação ambiental, o farol está fechado a visitação pública e somente pode ser apreciado a distância ou através de passeios de barcos.
Fonte base: faróis brasileiros

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